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Longitudinal

E acabou.

Agosto 19, 2010

 

 

A partir de Setembro a escola do 1º ciclo onde aprendi a ler vai, muito provavelmente, fechar as portas. Resta-lhe um nome encravado numa lista e quatro anos de memórias multiplicados pela quantidade de miúdos que por lá passaram durante gerações. Foi lá que o Vasco agrafou o dedo. Foi lá que plantei uma árvore (ao som de "Uma árvore, um amigo"...). Foi lá que descobri algumas coisas que só mais tarde vim a entender.

O criador da carcaça

Março 02, 2010

 

O jornal i apresenta-nos o criador da carcaça, o «Papa do pão», «o maior especialista em carcaças, saloios, roscas, cacetes e canholas». Com 80 anos e carregado de histórias, ainda tem uma máquina de pão em casa, onde faz «experiências esquisitas», diz ele. O artigo, saboroso, começa assim:

 

No início dos anos 90, a Lituânia tentava adaptar-se a uma economia de mercado depois de cinco décadas sob domínio comunista. Uma unidade industrial de produção de pão procurava um especialista para ensinar os segredos da panificação e mandou vir um tal de Vítor Moreira, português de Lisboa. O engenheiro chegou, viu e venceu. "Era uma fábrica onde só trabalhavam mulheres e um dia fiz lá um sucesso bestial: peguei na massa e fiz assim duas bolas e um rolo comprido. Disse 'isto, senhoras, é um pirilau'. Toda a gente aplaudiu, foi uma risada".

 

...

Janeiro 18, 2010

 

Num destes dias, numa das muitas peças televisivas sobre o Haiti, um jornalista (julgo que o Luís Costa Ribas) falava do odor a morte, a corpos em decomposição, para garantir que nos escombros atrás de si se encontravam decerto vítimas mortais do sismo. Dizia ele que já conhecia esse cheiro de outras situações semelhantes. Não duvido de que seja inconfundível. Se alguma vez me encontrar em alguma situação parecida passarei, de certeza, a identificar a morte com esse odor. Por enquanto, permaneço na fraca e ignorante situação em que o odor a morte, para mim, é o das flores em decomposição que repousam, mortas, num monte à porta do cemitério da minha aldeia.

 

A Agência Lusa abriu a Caixa de Pandora

Novembro 26, 2009

 

O portal Sapo e a Agência de Notícias Lusa vão disponibilizar o arquivo fotográfico da agência noticiosa portuguesa de forma gratuita em http://fotos.sapo.pt/lusa.

 

 

 

Serenella Andrade, Rosa Lobato Faria, Ondina Veloso (Dina) e Rita Guerra (mascarada de prostituta de Saigão), no Festival da Canção de 1992 [Foto de António Cotrim]

 

 

Marina Mota no Festival da Canção de 1991 [Foto de Manuel Moura]

 

 

Toy no Festival da Canção de 1991 [Foto de Manuel Moura]

 

 

Marina Mota (sim, de novo) no Festival da Canção de 1989 [Foto de Acácio Franco]

 

(Abençoados)

Afinal ainda há românticos

Novembro 26, 2009

 

De início até pode causar alguns risos, esta história de um vietnamita que desenterrou o cadáver da mulher e dormiu ao lado dela durante cinco anos. Mas isto é o chavão do «não te consigo esquecer» levado ao extremo. Há aqui qualquer coisa de belo, por detrás do patológico. Ele disse: «Sou uma pessoa que faz as coisas de maneira diferente. Não sou como as pessoas normais.» Alguém lhe devia cantar isto:

 

«Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor nem ter razão...»

(antes o Caetano que o Lulu)

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